Ao longo de quase duas décadas, o Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), em Altamira, sudoeste do Pará, carrega a missão de ser referência no atendimento em saúde para a população. Recentemente, o Serviço de Atendimento ao Usuário da unidade, atualizou a pesquisa de satisfação, realizada todos os meses. 99,88% dos pacientes e acompanhantes classificam o HRPT como excelente, tendo na humanização um dos pontos mais destacados.
A maior unidade de saúde da região desenvolve uma série de serviços com foco no bem-estar: musicoterapia, aniversariantes do mês, artesanato e datas comemorativas, como o Dia das Crianças, que se aproxima. Outra iniciativa que reforça a humanização no HRPT é o Programa de Voluntariado.
A dona de casa, Maria Perpétua dos Santos, decidiu se dedicar ao voluntariado depois de passar por duas internações e várias cirurgias devido a um grave acidente de trânsito.“É uma satisfação grande, um aprendizado, é recíproco porque eu já passei por isso. Para mim, significa muito ter essa oportunidade de ajudar o próximo”. Ela completa: “às vezes, você nem precisa falar, só de ouvir ajuda muito”, reflete, ao relembrar o momento em que teve de ser internada, em plena pandemia de covid-19.
O Programa de Voluntariado do HRPT é oferecido pelo Serviço de Humanização da unidade, numa parceria entre Governo do Pará e Instituto Acqua. Gabriel Santos coordena as ações. “Ver esse trabalho e participar com os voluntários é mais que um privilégio, é uma missão de vida”, comemora. Desde 2023, o programa alcançou 790 voluntários, sendo mais de 70 em Altamira.
Para se tornar um voluntário e contribuir com a humanização no Hospital Regional da Transamazônica, basta acessar o site oficial , onde estão todas as informações. Outra opção é procurar diretamente o setor de Humanização do HRPT, localizado na Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, Esplanada do Xingu. Além de contribuir com a recuperação de pacientes, quem é voluntário tem benefícios como direito a certificado com carga horária válida na compensação curricular, como a estudante de Medicina, Maria Fernanda Cruz, que divide o tempo entre a Universidade Federal do Pará (UFPA) e os corredores do Hospital da Transamazônica. “Para mim é importante porque me ajuda a ter experiência em um ambiente que fará parte da minha rotina”, diz a jovem, que anos atrás foi paciente do HRPT.
Texto de Rômulo D'Castro / ASCOM HRPT
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