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Com alta de 4,2% em agosto, indústria do Paraná cresceu 5 vezes mais do que a do Brasil

Em termos percentuais, foi a terceira maior variação mensal no volume de atividades entre todos os estados, sendo também o melhor resultado das re...

10/10/2025 às 14h23
Por: Redação Osasco Fonte: Secom Paraná
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Foto: Roberto Dziura Jr/AEN
Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

A indústria paranaense registrou em agosto um crescimento de 4,2% no volume de atividades em relação a julho, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi mais de cinco vezes superior à média nacional, que ficou em 0,8% no mesmo período. Em termos regionais, foi o melhor desempenho entre todos os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, atrás apenas do Pará (5,4%) e da Bahia (4,9%) no ranking nacional.

O avanço, que já considera os efeitos sazonais do setor, confirma o bom momento da indústria paranaense. No acumulado de janeiro a agosto de 2025, a indústria do Paraná cresceu 4,2% em comparação aos mesmos meses do ano passado, também bem acima da média nacional, que ficou em 0,9%. No ranking acumulado do ano, o Estado aparece em terceiro lugar, atrás apenas do Espírito Santo (6,1%) e do Pará (5%).

Entre os segmentos, o destaque de agosto ficou para a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, que teve uma variação mensal de impressionantes 132,7%, impulsionando todo o setor. Também apresentaram resultados positivos a fabricação de celulose e papel (14,6%), produtos químicos (8,5%) e biocombustíveis e derivados de petróleo (3,4%).

A comparação com o mesmo mês de 2024 também é favorável ao Paraná. Em agosto, a produção industrial estadual ficou 3,8% acima do registrado no mesmo mês do ano passado, enquanto a indústria nacional apresentou queda de 0,7% no mesmo recorte.

No acumulado do ano, a expansão é de 4,2% do setor como um todo. De janeiro a agosto, os destaques foram para a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (60,9%), produtos químicos (11,8%), máquinas e equipamentos (8,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (8,4%), papel e celulose (4,3%), móveis (3,7%), produtos de minerais não metálicos (3,3%) e biocombustíveis e derivados de petróleo (2,9%).

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO –O diferencial do desempenho paranaense está na estrutura produtiva. Enquanto outros estados que lideram o crescimento dependem fortemente das atividades extrativas, como a mineração e a exploração de petróleo, o Paraná concentra sua produção na indústria de transformação. Isso significa uma economia mais diversificada, menos sujeita a oscilações de preços internacionais de commodities e com maior capacidade de agregar valor à produção.

Na prática, essa característica se reflete em cadeias produtivas mais completas, que vão desde a fabricação de insumos químicos utilizados no agronegócio e na indústria farmacêutica até a produção de veículos, máquinas e equipamentos que abastecem tanto o mercado interno quanto as exportações.

O Estado também se destaca pela forte integração entre a indústria e a agroindústria, especialmente no setor cooperativista. As cooperativas agroindustriais paranaenses transformam matérias-primas agrícolas em alimentos processados, bebidas e biocombustíveis, o que eleva o valor agregado da produção e amplia as oportunidades de mercado.

Esse perfil industrial garante ainda empregos mais bem remunerados, estimula a inovação e multiplica os efeitos positivos sobre a economia regional. Ao gerar demanda por transporte, logística, comércio e serviços especializados, a indústria de transformação e a agroindústria paranaense consolidam um ciclo virtuoso de desenvolvimento, que combina competitividade internacional com impactos diretos na renda dos empregados e no poder aquisitivo das famílias.

PESQUISA DA INDÚSTRIA –A PIM Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação. Traz, mensalmente, índices para 17 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional, e para o Nordeste como um todo.

Os resultados da pesquisa, em nível nacional e estadual, também podem ser consultados no Sidra, o banco de dados do IBGE. A próxima divulgação da PIM Regional, relativa a setembro, está prevista para 11 de novembro.

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