A Secretaria do Bem-estar Animal de São José do Rio Preto fez, de janeiro a setembro deste ano, 2.905 visitas referentes a denúncias de maus-tratos. No total, os casos envolveram 1.919 animais. Cada caso gera mais de uma visita. Em 2024, no mesmo período, foram registradas 1.080 visitas.
Nesses nove meses, 248 animais vítimas de maus-tratos ou atropelamentos sem tutor foram acolhidos pela pasta. Sob tutela do Município, os cães e gatos passam por cirurgias e tratamento, quando há necessidade, e outros cuidados como castração, vacinação, microchipagem e vermifugação. O tempo de recuperação depende das lesões sofridas pelo animal, mas pode durar meses ou anos. Ao terminar o tratamento e atestadas as condições de saúde, os pets ficam aptos para adoção.
A secretária do Bem-estar Animal, Amália Paci, fala sobre as responsabilidades dos tutores e a lei de maus-tratos contra animais. “A partir do momento que a pessoa adota um animal, fica responsável por aquela vida, por cuidar corretamente da saúde do cão ou gato, da alimentação, da manutenção do espaço onde o pet vive. Caso isso não aconteça, esse tutor está sujeito à penalidade da Lei nº 9.605/1998 que estabelece prisão a 2 a 5 anos e autuação em caso de maus-tratos contra cães e gatos.”
As campanhas de adoção foram reforçadas e, nos primeiros nove meses deste ano, o Bem-estar Animal possibilitou que 150 animais encontrassem um lar, com tutores que possam oferecer carinho e cuidados, como alimentação adequada, água limpa, segurança e ambiente limpo.
As ações do projeto Saúde Animal, cujo intuito é levar os serviços da secretaria para os bairros, já atendeu em diversas localidades do município como no Distrito de Engenheiro Schmitt, Estância Alvorada, Gonzaga de Campos, entre outros. “O objetivo é atender os tutores e seus animais, com agendamento de castração, microchipagem e orientação veterinária, tudo gratuitamente”, afirma Amália. As ações são feitas em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que promove vacinação antirrábica e avaliação de zoonoses.
A microchipagem é um método de identificação seguro e eficaz, no qual um pequeno chip é implantado sob a pele do animal, contendo um número de registro exclusivo. “O microchip garante a identificação e segurança dos pets, permitindo a localização do tutor em caso de fuga ou perda. Além disso, contribui para o combate ao abandono, responsabilizando o tutor em situações de maus-tratos”, afirma a secretária Amália.
Outro pilar do Bem-estar Animal são as castrações, as quais impactam diretamente no controle populacional, pois tende a diminuir os casos de abandono de ninhadas não desejadas, além de prevenir doenças. Entre janeiro e setembro deste ano, foram realizados 4.747 procedimentos.
Tanto a castração quanto a microchipagem podem ser agendadas pelo WhatsApp: (17) 99611-3103.
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