
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizou, nesta quarta-feira, 29, o último Colegiado Estadual da Rede Materna de 2025. O encontro teve como objetivo fortalecer a assistência das maternidades que compõem a rede, onde reuniu gestores, técnicos e representantes de diversos setores ligados à atenção materno-infantil.
Além de debater as melhorias, o colegiado discutiu o panorama da mortalidade materno-infantil no estado referente ao segundo quadrimestre; e apresentação do Protocolo de Vinculação da Gestante, que tem o intuito de fortalecer o vínculo entre a Atenção Primária e a Atenção Especializada, garantindo uma linha de cuidado mais efetiva para as gestantes.
A referência da rede materna, Kelly Bianca Batalha, destacou o objetivo da reunião. “Acreditamos que a qualificação da assistência em todas as etapas do processo, desde a atenção primária até a especializada, contribui para a diminuição da mortalidade materno-infantil. Iniciamos, também, a discussão com as maternidades sobre seus planos de ações, com foco na redução da mortalidade, considerando a Rede Alyne, que promove a qualidade e equidade na assistência com atenção aos grupos vulneráveis”, explicou.
Panorama estadual
O Comitê Estadual de Prevenção à Mortalidade Materna, Infantil e Fetal da Secretaria de Estado da Saúde (SES) tem o papel de analisar os dados, indicar medidas de prevenção e monitorar os números ao longo do tempo. Segundo o levantamento feito pelo comitê, o coeficiente de mortalidade infantil em 2024 foi o menor dos últimos dez anos. Já em 2025, até o momento, foi registrado uma taxa de 13,5 óbitos a cada mil nascidos vivos.
De acordo com a pediatra do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materno Infantil Fetal, Cristina Valente, a principal causa de óbito em 2024 e 2025 e, também, nos anos anteriores continua sendo a sepse bacteriana do recém-nascido. “Já a segunda maior causa é a prematuridade, onde cerca de 40% a 48% dos óbitos ocorrem entre crianças com peso inferior a 1,5 kg, e aproximadamente 50% entre prematuros extremos, com menos de 31 semanas de gestação. Esses dados reforçam a importância de intensificar as ações de combate à prematuridade e aprimorar o cuidado com os recém-nascidos mais vulneráveis”, apontou.
Atualização profissional
O último colegiado reuniu gestores, técnicos e representantes de diversos setores ligados à atenção materno-infantil. Entre elas, a coordenadora da saúde da mulher de São Cristóvão, Maria Helena, que destacou que a participação no colegiado é importante, pois proporciona uma compreensão aprofundada do panorama estadual. “Ao comparecer a esse espaço, é possível identificar políticas públicas que podem ser implementadas e adaptadas no município de São Cristóvão, além de compartilhar informações com outros municípios. O encontro oferece uma visão abrangente dos fluxos e apresentações, permitindo tanto a contribuição quanto a incorporação de novas práticas às atividades locais. Além disso, possibilita levar conhecimentos e informações relevantes aos profissionais da Atenção Primária, que são os executores diretos das políticas públicas”, ressaltou.





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