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Cigarrinha do Milho: bactéria é detectada nas lavouras de Mafra pela segunda semana consecutiva

O manejo realizado pelos produtores é um fator determinante para o controle da população dos insetos (Foto: divulgação/Epagri)O monitoramento reali...

06/10/2025 às 22h35
Por: Redação Osasco Fonte: Secom SC
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Foto: Reprodução/Secom SC
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O manejo realizado pelos produtores é um fator determinante para o controle da população dos insetos (Foto: divulgação/Epagri)

O monitoramento realizado entre os dias 22 e 29 de setembro em 55 lavouras, localizadas em todas as regiões de Santa Catarina, aponta uma média de menos de três cigarrinhas por armadilha. Este valor é considerado dentro do esperado para o período de implantação em que se encontra a maioria das lavouras catarinenses.

A pesquisadora da Epagri/Cepaf, Maria Cristina Canale, responsável pelo programa Monitora Milho SC, salienta que o manejo realizado pelos produtores também é um fator determinante para o controle da população de cigarrinhas. “O manejo diminui o risco de inoculação das plantas de milho com os patógenos dos enfezamentos e viroses transmitidos pela cigarrinha-do-milho. Isso porque, os insetos podem estar infectados, mas talvez ainda não estejam prontos para inocular as plantas, devido ao longo período de latência das bactérias no inseto vetor”, explica a pesquisadora.

Entretanto, as análises laboratoriais detectaram a presença do fitoplasma do enfezamento-vermelho e do espiroplasma do enfezamento-pálido pela segunda semana consecutiva no município de Mafra, no Planalto Norte. Estas bactérias também foram observadas na cidade de Guaraciaba, no Extremo-Oeste, onde também foi detectada a presença do vírus do mosaico estriado.

Maria Cristina recomenda que os produtores destas regiões redobrem os cuidados e realizem o manejo inicial da lavoura com inseticidas de contato para controlar o fluxo dos insetos nos plantios. Ela recorda que o período crítico para inoculação ocorre entre a fase de emergência até V4 e que os sintomas só serão visíveis posteriormente, quando as plantas já tiverem se desenvolvido. Por isso, é importante que o manejo inicial seja realizado com inseticidas químicos, complementado pelo uso de produtos biológicos sempre que possível. 

Foto: Reprodução/Secom SC
Foto: Reprodução/Secom SC

O programa Monitora Milho SC coleta e divulga semanalmente informações de todo o Estado, permitindo que o setor produtivo acompanhe a evolução da população de cigarrinhas e as infecções causadas por esses insetos. 

O ataque de cigarrinhas infectadas com os patógenos dos enfezamentos pode comprometer substancialmente a produção de lavouras de milho. Para acompanhar a situação, foi criado no começo de 2021 o  programa Monitora Milho S C .

Por: Karin Helena Antunes de Moraes, jornalista bolsista na Epagri/Fapesc

Informações para a imprensa
Isabela Schwengber, assessora de comunicação da Epagri
(48) 3665-5407 / 99161-6596

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