Para fiscalizar, sanar dúvidas, e acompanhar “in loco” o desenvolvimento das iniciativas, a Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica (Fapitec/SE), vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), retomou a série de visitas técnicas a projetos apoiados pela instituição, criados a partir de editais de fomento à pesquisa e à inovação científico-tecnológica.
Os primeiros projetos a receberem a visita técnica são conduzidos pelo Programa de Apoio e Fomento à Ciência e Tecnologia (PROAF), e estão sendo desenvolvidos na Universidade Federal de Sergipe (UFS).
O diretor-presidente da Fapitec/SE, Alex Garcez, destaca o objetivo das visitas e a importância delas para o bom andamento dos projetos. “Seguimos um protocolo de visitas e, quando estamos em atividade, verificamos o andamento dos projetos apoiados, tiramos dúvidas, passamos orientações e com esse contato direto, fortalecemos a relação com os pesquisadores e instituições, que é de suma importância para a qualidade dos processos realizados pela Fapitec”, ressalta.
Entre os projetos visitados, está o intitulado “Estimativa da demanda hídrica no cultivo da cana de açúcar, através do uso de geotecnologias para o estado de Sergipe”.
Segundo o pesquisador Inajá Francisco de Sousa, coordenador do projeto, a visita técnica é uma ótima oportunidade para sanar as dúvidas. “Às vezes, nós, pesquisadores, temos algumas dúvidas em relação ao preenchimento das informações das prestações de contas e na visita, com o contato mais direto com os técnicos, podemos receber orientações e, justamente, sanar essas dúvidas. Então as visitas fazem total diferença”, declara.
Ele ressalta, ainda, a importância da Fapitec para a realização dos projetos que envolvem o mundo acadêmico. “Por meio dos editais lançados podemos incluir os alunos de mestrado e doutorado nos projetos e isso é de grande valia para a academia. Só temos a agradecer a Fapitec”, afirma.
Fomento à pesquisa
Outro projeto visitado “in loco” foi o “Predadores vorazes: avaliando os odonatos como potenciais agentes de controle biológico do mosquito aedes aegypti”, da UFS. A estudante Maria Mirele Santiago, que integra o projeto, também reforçou durante a visita a importância da Fapitec para o desenvolvimento do projeto.
“O apoio da Fapitec é fundamental para gente conseguir desenvolver o projeto. Com o financiamento, pudemos adquirir materiais, como potes, envelopes especiais, pinças para o manuseio do experimento, aparelho para avaliar a qualidade da água, entre outros itens, que são extremamente necessários para o progresso do projeto”, conta.
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