A 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP 28 - que acontece em Dubai nos Emirados Árabes, entre 30 de novembro a 12 de dezembro, traz evidências de 2023 como o ano mais quente de todos os tempos.
O relatório preliminar do Estado Global do Clima, divulgado na abertura da Conferência, aponta o ano de 2023 como aquele em que houve a quebra de diversos recordes climáticos, por conta das condições meteorológicas extremas. Para António Guterres, secretário-geral da ONU, “estamos vivendo um colapso climático em tempo real, e o impacto é arrasador”.
O aumento da temperatura média global até outubro de 2023 foi cerca de 1,4°C acima da média, os recordes anteriores registrados apontaram em 2016 por volta de 1,29°C e em 2020 chegou a 1,27°.
Dados mostram situação crítica referente à temperatura, derretimento de gelo e aumento do nível do mar. Os mais de 160 líderes mundiais presentes ao evento foram convocados a agir com mais rapidez. Sendo este um momento decisivo para colocar em prática compromissos climáticos e limitar o aquecimento global a 1,5°C.
Para Petteri Taalas, secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), “os níveis de gases de efeito estufa são recordes. As temperaturas globais são recordes. A subida do nível do mar é recorde. O gelo marinho da Antártida está em uma baixa recorde”.
O secretário executivo da ONU para Mudanças Climáticas, Simon Stiell, na véspera do início da COP28 afirmou que a Conferência acontece quando toda a força da crise climática passa por uma nova fase, com a capacidade de prejudicar bilhões de pessoas e custar trilhões em prejuízos econômicos.
Um Balanço Global examinará o progresso do alcance das metas do Acordo de Paris na COP em Dubai. O documento prevê entre outros fatores a contenção de emissão de gases de efeito estufa, construção de resiliência climática e mobilização de apoio para países vulneráveis.
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