O Ministério Púbico de São Paulo realiza, no próximo dia 14, reunião com representantes do supermercado Carrefour para negociar um acordo dentro do inquérito civil que apura a agressão e os maus-tratos ao cão Manchinha, ocorrido no estacionamento da loja de Osasco. As informações são do Jornal Extra. Outras reuniões já ocorreram entre a Promotoria e a empresa, mas ainda não foi fechado um acordo.
Manchinha era um cão de rua que foi acolhido por funcionários da loja. No dia 27 de novembro do ano passado, ele sofreu agressão, por parte de um segurança, e morreu em decorrência dos ferimentos. O crime causou comoção nacional. No dia 8 de dezembro, uma manifestação levou 2 mil pessoas à loja do Carrefour de Osasco, que acabou sendo fechada. Elas pediram justiça pela morte do animal. Também houve grande repercussão nas redes sociais, com manifestações de políticos e artistas.
Além do inquérito civil, a Polícia indiciou, pelo crime, o segurança da loja. Esse inquérito foi concluído em 18 de dezembro e encaminhado à Justiça. Em depoimento à polícia, o acusado admitiu que bateu no animal com uma barra de metal, mas negou a intenção de matá-lo. Ele também afirmou que acionou, com seu celular, o Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura de Osasco para prestar socorro, mas afirmou que o cão havia sido atropelado. O segurança vai responder em liberdade pelos crimes de agressão e maus tratos animais, que tem pena de prisão de até um ano.
Em homenagem ao cão, a Prefeitura de Osasco deu o nome de Manchinha ao Hospital Veterinário inaugurado no último sábado, no Pet Parque, no Jardim Wilson. Segundo a administração, a escolha atendeu pedidos vindos de todo o País.
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