
Moradora de Nova Ipixuna, no Lago do Tucuruí, Joeci Milano, de 54 anos, está se preparando para participar da instalação de uma horta dentro da Casa de Acolhimento Institucional Elvira de Oliveira Pinto, da qual é coordenadora: para tanto, deve contar com a consultoria sobre plantas medicinais do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater): “Existem conhecimentos bem específicos que serão muito válidos: coisas que a gente, leigo, acaba por fazer errado, e aí o cultivo não rende, não desenvolve”, considera.
Alguns desses detalhes seriam o uso de substrato que cada espécie demanda e até mesmo as diferenças de pressão de fixação das raízes na terra: “O hortelã eu descobri que não posso ‘apertar’, o alecrim exige maior quantidade de areia. É um universo de informações que se descortina”, diz.
O abrigo municipal trabalha com crianças e adolescentes em situação extrema de vulnerabilidade e a horta servirá como espaço ocupacional e de fonte suplementar de refeição.
Práticas
Milano conheceu melhor o trabalho da Emater na edição de aniversário do município da Feira do Produtor, promovida pela Prefeitura na avenida Brasil, no Centro, no dia 18 deste mês. Na última segunda-feira (20), Nova Ipixuna comemorou 32 anos de fundação.
Na barraca da Emater, o foco foi ensinar o passo a passo de plantio, inclusive em pequenos espaços, como sacadas e batente de janelas. O Órgão também distribuiu 200 mudas de quiabo e 120 mudas de couve-folha, erva-cidreira, melissa e malva-do-reino, entre outras opções.
“Estamos sempre conduzindo a divulgação, fazendo propaganda mesmo, da viabilidade e dos benefícios das plantas medicinais não só para a agricultura familiar, e sim para a sociedade civil como um todo: é farmácia viva e resgate e manutenção da ciência popular da Amazônia. As plantas medicinais a gente defende que sejam em um composto que seja produzido por elas próprias, para que não seja preciso colocar adubo químico ”, aponta o engenheiro agrônomo Genival dos Reis, especialista em Pequenos e Médios Animais, chefe do escritório local da Emater em Nova Ipixuna.
O profissional destaca a questão da couve: “A couve eu estudo como planta medicinal: além de ser condimentar, hortaliça, apresenta propriedades terapêuticas: é aquele negócio: rica em cálcio, e o que alimenta cura”, conclui.
Texto de Aline Miranda
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