O Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER/SE) deu prosseguimento, na última quinta-feira, 16, às visitas técnicas e diálogos comunitários focados nas necessidades de intervenções na infraestrutura de acesso às aldeias indígenas do estado. Desta vez, a equipe do órgão esteve na Aldeia Fulkaxó, localizada no município de Pacatuba, na região do baixo São Francisco.
A ação faz parte do projeto ‘Pista Nova, Vida Nova’, que está vinculado ao Programa de Manutenção Proativa, Segura e Resiliente das Rodovias Estaduais de Sergipe (Crema Sergipe), uma iniciativa financiada pelo Banco Mundial.
Durante o encontro, a equipe do DER/SE apresentou as possibilidades do projeto, detalhando aspectos cruciais como recursos, cronograma de execução da obra e previsão de conclusão, além de sanar dúvidas dos presentes. Em um momento de escuta qualificada, os membros da comunidade puderam expor suas necessidades e expectativas. Em seguida, a comitiva realizou uma visita técnica aos acessos à comunidade que demandam melhorias urgentes.
Expectativas e diálogo
A indígena Josete Fulkaxó expressou sua satisfação com a visita e a alta expectativa da comunidade em relação ao projeto. "Receber o DER/SE e poder dialogar diretamente sobre o que precisamos nos dá esperança. Um acesso de qualidade é fundamental para a vida na aldeia, seja para escoar a produção, garantir a chegada de serviços de saúde e educação, ou para a segurança de todos," afirmou.
O diretor de Planejamento e Faixa de Domínio do DER/SE, Saulo Aragão, destacou a relevância do encontro para o sucesso da iniciativa. "Este diálogo com as comunidades indígenas, como a Fulkaxó, é crucial. É o momento de entender de perto as necessidades reais, garantindo que o projeto 'Pista Nova, Vida Nova' seja executado de forma sustentável, respeitosa e que de fato atenda às prioridades deles. Não é apenas uma obra, é uma ação de justiça social," declarou o diretor.
Inclusão
O programa do Crema Sergipe contempla a construção e/ou melhoramento de acessos às duas únicas comunidades indígenas do Estado Fulkaxós e Xokós, bem como a comunidades quilombolas.
A iniciativa tem como foco a execução sustentável, segura e resiliente das obras, assegurando o diálogo e a escuta qualificada das populações envolvidas. Esta ação integra uma política pública mais ampla, voltada à redução das desigualdades sociais, em consonância com as diretrizes do Governo do Estado e o compromisso permanente com a justiça social e a inclusão cidadã.
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