A atleta da Bocha Paralímpica de Barueri, Elizabete Ciriaco da classe BC4, foi convocada para a semana de treinamento da seleção brasileira da modalidade.
Trata-se de uma convocação inédita para Barueri. Além da Elizabete, Aline Nunes está como staff na comissão.
A terceira fase de treinamento começou no dia 15 de maio e vai até o dia 21 no Comitê Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Na convocação, 4 atletas das classes BC1/BC2, 4 BC3, e mais 4 BC4, totalizando 12 atletas do país.
Praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a bocha paralímpica só apareceu no Brasil na década de 1970. A competição consiste em lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca (jack ou bolim).
Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, os pés e instrumentos de auxílio, e contar com ajudantes (calheiros), no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros.
A modalidade teve um antecessor nos Jogos Paralímpicos: o lawn bowls, uma espécie de bocha jogada na grama. E foi justamente no lawn bowls que o Brasil conquistou sua primeira medalha em Jogos: Róbson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos “Curtinho” foram prata nos Jogos de Toronto, no Canadá, em 1976.
Nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Brasil encerrou com duas medalhas: um ouro nos pares BC3, com Antonio Leme, Evelyn de Oliveira e Evani Soares, e uma prata nos pares BC4, com Eliseu dos Santos, Dirceu Pinto e Marcelo dos Santos.
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