O atirador que matou seis pessoas numa escola primária em Nashville, nos Estados Unidos, é um ex-aluno trans. O designer gráfico Aiden Hale, responsável pelo massacre, pedia aos colegas que o chamassem pelos pronomes ele/dele.
A polícia recebeu a denúncia de tiroteio às 10h13 da segunda-feira 27. Ao chegar à escola, os agentes ouviram disparos no 2º andar do edifício. Eles correram até o local e encontraram Audrey, que passou a se chamar Aiden depois da transição de gênero, portando dois rifles de assalto e uma pistola. Os policias o mataram às 10h27. Horas antes do massacre, Aiden usou as redes sociais para homenagear um amigo falecido. “Para Syd”, escreveu o atirador. “Olho para cima, o céu está claro. É um lindo dia. Queria que você estivesse aqui.” Aiden trabalhava no Shipt, um serviço de entrega de supermercado. Ele morava com a mãe, Norma, que trabalha em uma igreja de Nashville, e com o pai, Ron.
Pessoas que conheciam Aiden o descrevem como reservado, de poucas falas. “Os pais são muito legais, especialmente Norma”, disseram ao jornal New York Post. “Estamos chocados. A gente via a filha [atirador] de vez em quando. Era muito reservada, quieta. Ela simplesmente estacionava o carro na garagem e entrava. Não falava muito.”
O prefeito de Nashville, John Cooper, manifestou-se sobre o ocorrido no Twitter. “Em uma manhã trágica, Nashville se juntou à temida e longa lista de comunidades que experimentaram um tiroteio em uma escola”, escreveu. “Meu coração está com as famílias das vítimas. Toda nossa cidade está com vocês.”
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