Ludmilla de Oliveira fica em 3º lugar na eleição da universidade. Contudo é nomeada em agosto de 2020 pelo presidente Jair Bolsonaro, após sua visita a cidade de Mossoró. Tal nomeação acarretou um grande descontentamento entre alunos de professores da instituição, desde então a reitora se envolve em grandes polêmicas.
Em um parecer encaminhado à Reitoria da UFRN, a Comissão de Processo Administrativo Disciplinar Discente (CPADD), montada para analisar o possível plágio cometido pela atual reitora da UFERSA, confirmou os indícios apresentados na denúncia e recomendou a aplicação da pena de exclusão da discente.
Das 195 páginas que compõem a tese de doutorado defendida pela reitora em 2011, em pelo menos 16 delas, há o que a comunidade acadêmica classifica como plágio. Isto é, cópias inteiras ou parciais de textos de outros autores, sem que a fonte seja citada ou haja uso de aspas, no caso de transcrições.
Com o título “De repente, tudo mudou de lugar: Refletindo sobre a metamorfose urbana e gentrificação em Mossoró-RN”, Ludimilla defendeu sua tese de doutorado junto ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Em 2020, alunos ficaram sabendo dos plágios e elaboraram a denúncia, que foi apresentada à Ouvidoria da UFERSA.
Autora da denúncia, a então coordenadora do Diretório Central do Estudantes (DCE) da UFERSA, Ana Flávia de Lira, comemorou o parecer da Comissão. “O sentimento é de que a justiça deve ser feita. A história vem sendo implacável com aqueles que estão do lado do golpismo e do que há de mais sujo na história política desse país”, disse, lembrando da perseguição que sofreu por ter uma posição política contrária à representada pela reitora.
O despacho da CPADD recomendando a exclusão de Ludimilla foi encaminhado ao reitor da UFRN, Daniel Diniz, que solicitou parecer da Secretaria da Procuradoria Federal da Universidade. Só, então, poderá decidir sobre o caso.
Fonte: Saiba mais, G1 RN e Sipac
Mín. 18° Máx. 27°