Sérgio Fernando Moro, graduado em direito pela Universidade Estadual de Maringá em 1995, e o doutorado pela UFPR, onde lecionou direito processual penal, especializou-se em crimes financeiros, tornou-se juiz federal em 1996 e trabalhou em casos como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina, foi juiz auxiliar no Supremo Tribunal Federal (STF), tendo assessorado a ministra Rosa Weber, durante o julgamento dos crimes relativos ao escândalo do mensalão, ganhou notoriedade nacional e internacional por comandar entre março de 2014 e novembro 2018, o julgamento em primeira instância dos crimes identificados na Operação Lava Jato.
Sérgio Moro, pós 22 anos de magistratura, Sérgio Moro deixou a carreira, e em 2019 assumiu o cargo de Ministro da Justiça do Governo do Presidente Jair Bolsonaro (PL), deixou o ministério em 2020, em meio a uma disputa com o Presidente Jair Bolsonaro, sobre a indicação do diretor-geral da Polícia Federal, e viu processos que julgou como juiz serem anulados por instâncias superiores, e destaque para a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no caso do tríplex no Guarujá.
Nesta quarta-feira 26/10 na parte da manhã, no Jornal da manhã da Jovem Pan News, o senador eleito Sérgio Moro, concedeu uma entrevista, e afirmou que terá um mandato independente, diante de qualquer presidente, como “oposição construtiva”, afirmando que deverá votar junto do governo em projetos que considerar positivos para o país.
Para o senador eleito Sérgio Moro, o ex-presidente e candidato a eleição Luiz Inácio Lula da Silva, poder disputar a eleição presidencial é um “símbolo máximo” da impunidade, já que ele foi condenado pela Justiça do Paraná, apesar de depois as condenações terem sido anuladas pela Suprema Corte Brasileira. “o Lula foi condenado na operação Lava Jato em três instâncias, e depois foi beneficiado por uma decisão da segunda turma do Supremo, a meu ver um claro erro judiciário (...), o símbolo máximo da impunidade é essa situação que nós estamos vendo hoje, por isso que eu me posicionei nesta eleição muito claramente, eu tenho as minhas divergências com o presidente Bolsonaro, agora na minha opinião, é inaceitável a volta do Lula – é claro, ele tem que ser derrotado pelos meios democráticos – porque no fundo, é uma mensagem ao país de que o crime compensa”, relatou.
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