O tesoureiro e dirigente sindical do PT em Foz do Iguaçu, oeste do Paraná, Marcelo Aloizio de Arruda (50), foi morto em sua festa de aniversário na noite de sábado (9). Marcelo, que também é guarda municipal, morreu em troca de tiros com o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho. O tema da festa de aniversário era: “Partido dos Trabalhadores (PT) e o ex-presidente Lula”, pré-candidato à presidência da República. Guaranho, que, segundo familiares do tesoureiro, se autodenominava apoiador do presidente Bolsonaro durante a discussão na entrada do salão de festas, está internado em estado grave no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, e teve a prisão preventiva decretada.
Em imagens perturbadoras de confronto à bala no salão de festas ambos caíram baleados. Um parente do tesoureiro deu chutes na cabeça do policial penal enquanto o mesmo estava caído ao chão. A esposa de Marcelo Aloizio, Pamela Suelen, que tentou conter Guaranho, afirma que essa morte é resultado da "polarização e rivalidade extremista" que toma conta do Brasil. Marcelo foi levado ao hospital mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo o jornal New York Post, dos Estados Unidos, “a violência é um sinal da crescente polarização política” no Brasil. Políticos e autoridades brasileiras lamentaram o ocorrido.
O clima quente político está crescendo no Brasil nesse ano de eleições presidenciais. Quando nossas discussões políticas ficam no campo das ideias a discussão é louvável. Esse não é o primeiro caso de resultado das crescentes polarizações que acometem o país. O ocorrido ainda está sendo investigado. Fato é que a tensão piorará a cada dia. Nossa frágil e nova democracia está sendo duramente testada. Após a tensão das eleições veremos que Brasil irá surgir em meio à fumaça do incêndio. Que país é esse?
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