A prefeitura de Belo Horizonte publicou nesta madrugada de terça-feira (14) no Diário Oficial do Município (DOM) a alteração no decreto núm. 17.943 e voltou com a obrigatoriedade no uso de máscara em locais fechados. Nesta segunda-feira (13) a secretária de saúde, Cláudia Navarro anunciou a volta do equipamento, devido o crescimento do covid-19 na capital.
O decreto mantém o uso de máscara sobre a boca e o nariz em estabelecimentos e serviço de saúde, em locais fechados, no transporte coletivo e estações de embarque e desembarque, no transporte escolar. Segundo a prefeitura, o uso do equipamento facial em estádios e feiras é recomendável, mas não é obrigatório como nos espaços fechados.
A princípio a determinação valerá até o dia 31 de julho, com possibilidade de prorrogação. Nas últimas semanas houve crescimento muito alto de casos de covid-19, sendo preciso voltar à obrigatoriedade do equipamento de proteção.
Em coletiva de impressa nesta segunda-feira (13) a secretária de saúde, Cláudia Navarro afirmou que os protocolos são revistos diariamente. A decisão acontece um mês e meio após o uso obrigatório ter sido suspenso em locais fechados em Belo Horizonte.
“A partir do momento em que nós obrigamos o uso da máscara, vamos não só diminuir a transmissão do vírus como também diminuir a transmissão de outras viroses, principalmente nas crianças e nos pacientes acima de 60 anos. Diminuindo as viroses, diminuiremos o total de atendimento nos nossos serviços de urgência”, pontuou a secretária Cláudia Navarro.
Segundo a secretária, a decisão foi tomada baseada em evidências científicas, conforme o crescimento de doenças respiratórias, alto números de novos casos por 100 mil habitantes e devido à baixa adesão nas vacinas, principalmente o público infantil.
A secretária reforçou a importância da vacinação contra a covid-19 e principalmente para as crianças. “Precisamos fazer um trabalho junto aos pais e responsáveis [...] que muitas vezes não levam seus filhos para segunda dose” reforçou.
Conforme o boletim da prefeitura divulgado na última sexta-feira (10), 1.729 casos da doença foram notificados nas 219 escolas públicas da capital, sendo suspensas 33 turmas.
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