Neste último domingo (22) O The Guardian informou que o Youtube foi forçado a remover mais de 79.000 conteúdos relacionados à Guerra Ucrânia-Rússia de sua plataforma por ter violado suas diretrizes.
The Guardian é um jornal diário nacional britânico independente, conhecido, até 1959, como Manchester Guardian. Junto com seus jornais irmãos, The Guardian Weekly e The Observer, o Guardian faz parte do Guardian Media Group, propriedade do The Scott Trust Limited.
A fundação foi criada em 1936 "para garantir a independência financeira e editorial do The Guardian em perpetuidade e salvaguardar a liberdade jornalística e os valores liberais do jornal livres de interferência comercial ou política".
De acordo com o relatório, o YouTube é muito popular na Rússia e não foi fechado pelo governo, embora reprime o conteúdo pró-Kremlin e hospede vídeos de políticos da oposição, incluindo Alexei Navalny.
O gigante do compartilhamento de vídeo online e das mídias sociais removeu canais negando aspectos da invasão russa à Ucrânia e descrevendo-a como uma "missão de libertação", incluindo canais ligados aos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores da Rússia.
O diretor de produtos do YouTube, Neal Mohan, disse ao The Guardian que tem uma política sobre grandes eventos violentos que se aplica a tópicos como negação do Holocausto e negação do tiroteio na escola Sandy Hook em 2012 em Newtown, Connecticut.
"O que está acontecendo na Ucrânia é um grande evento violento", disse ele, "e por isso usamos essa política para tomar medidas sem precedentes".
Mohan disse que o conteúdo de notícias do YouTube sobre a guerra teve mais de 40 milhões de visualizações apenas na Ucrânia.
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