Pais acusam Maternidade Amador Aguiar em Osasco de negligência
Uma gravidez tranquila, e uma criança muito esperada pelos pais Flávia Pereira e Flávio Félix. A mãe saiu do Piauí e veio para Osasco em busca de melhores condições e uma vida melhor para ela e toda a sua família.
Neste último dia das mães, Flávia não pôde contemplar sua filha, nem comemorar a data como planejava, pois a pequena Aylla já não está mais entre nós.
Conforme relato, Aylla nasceu no dia 11/04 as 09:44h. Flávia foi submetida a uma cesárea, a criança estaria com boa aparência, foi amamentada e seguiu para o quarto com a mãe.
No mesmo dia, as 13:40h a recém nascida começa a vomitar com frequência, Flávia comunica a equipe de enfermagem, uma lavagem foi realizada, apesar de ter diminuído a frequência, Aylla continuava a vomitar um fluído amarelado, isso se seguiu sem nenhuma interferência da equipe médica, até que no dia da alta 13/04, o médico pediatra do plantão solicitou um Raio-x, na sequência Aylla foi para a UTI.
Desse dia em diante, conforme o relato da mãe, ocorreram várias sequencias de procedimentos duvidosos que culminaram no óbito da recém nascida.
Colocaram sonda na minha filha pro vômito sair, até aí ela ficou dois dias somente com a sonda de boca, estava bem, normal como qualquer criança ativa, chorava fazia xixi cocô e tudo. Eu já estava de alta e com muito cansaço, resolvi ir em casa tomar banho e me alimentar pra voltar logo, quando eu volto minha filha já estava totalmente cheia de aparelhos e entubada. Minha filha teve pioras depois do cateter sim. Fiquei desesperada sempre perguntava o que tava acontecendo sempre perguntava o que tava dando nos exames eles só diziam que pra eles ela estava com uma bactéria sepse. Disso em diante, minha filha foi piorando até chegar o dia que faleceu 18/04. Pra nós pais, foi negligência! minha filha sofreu, foi muito judiada, quando vi havia muito sangue nas gazes e no pano de forro dela, eu fui ver o que estava acontecendo por tanta demora e quando entrei vi minha filha chorando sendo segurada por duas enfermeiras tentando colocar esse acesso na minha filha, fiquei desesperada e pedi pra parar e chamarem uma médica especialista. Aí pararam e chamaram a Dra Paula. Ela foi e fez o procedimento do catéter no pescoço da minha filha, já era meia noite, desse dia em diante minha filha não acordou mais, sempre sedada e com várias paradas até seu último dia. Sem falar que minha filha já havia falecido pela manhã por volta das 4:30h, quando foi umas 6:40h fui abrir a janelinha da incubadora e tocar nela, minha filha já estava muito inchada, pescoço ante-braços, barriga e as partes íntimas da minha filha, da barriga para baixo já estavam totalmente duras, os rins já estavam parados a mais de 36 horas, e quando eles resolveram assumir que minha filha já não estava mais entre nós com vida as 17:41h da tarde, não tiveram a consideração de chamar eu e meu esposo para uma sala e falar o acontecido, eu que fui até a sala pra ver o que estava acontecendo com minha filha eles só estavam procurando uma forma da gente não descobrir, pois eu sempre falava que ia chamar a polícia e imprensa para eles.
Eu quero justiça pelo que fizeram com minha filhaðŸ˜ðŸ˜Sou somente uma mãe que quer justiça pelo que fizeram com minha filha.
Procurei ajuda para o prefeito de Osasco Rogério lins, ele me ignorou só visualizou minha mensagem. Fiz um comentário na página dele, ele me bloqueou!
Houveram algumas tentativas de contato por parte da Flávia com o perfil do Prefeito, Rogério Lins (PODEMOS) e a devolutiva foram respostas automatizadas.
O prédio da Maternidade Amador Aguiar está passando por reforma, porém, uma das maiores reclamações é sobre o atendimento oferecido, a gestão e condução dos procedimentos e a forma não humanizada de atendimento praticado no local, seria o grande gargalo segundo pacientes que enfrentaram problemas similares na maternidade.
Procurada, a assessoria de comunicação e da secretaria de Saúde da cidade de Osasco não se pronunciou sobre o caso.
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