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Publicação reúne dados do Censo 2022 sobre indígenas e quilombolas no Rio Grande do Sul

O governo do Estado divulgou, nesta terça-feira (7/10), mais um volume da série Cadernos RS no Censo 2022. Elaborado pelo Departamento de Economia ...

07/10/2025 às 18h18
Por: Redação Osasco Fonte: Secom RS
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O governo do Estado divulgou, nesta terça-feira (7/10), mais um volume da série Cadernos RS no Censo 2022. Elaborado pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), o material reúne dados sobre as populações indígena e quilombola no Rio Grande do Sul a partir das estatísticas do Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O caderno apresenta informações de perfil populacional, escolaridade e condições de moradia, com recortes por sexo, idade, localização territorial e situação domiciliar. A publicação foi elaborada pelos pesquisadores da Divisão de Análise de Políticas Sociais do DEE/SPGG, Ricardo César Gadelha de Oliveira Júnior e Mariana Lisboa Pessoa.

População indígena

Em 2022, a população de indígenas no Rio Grande do Sul era de 36.102 pessoas. As mulheres representavam 50,4% do total e cerca de 60% viviam em áreas rurais.

Oíndice de envelhecimento— que mostra o número de pessoas idosas em relação a cada 100 jovens de até 15 anos — era de 39,3% entre os indígenas do Estado, enquanto no conjunto da população indígena do Brasil, o índice era de 35,6%. Dentro das terras indígenas do RS, o índice era de 15,1%, e fora delas, de 67,1%. A idade mediana era de 22 anos nas terras indígenas e de 31 anos entre os que viviam em áreas urbanas fora dessas terras.

Ataxa de alfabetizaçãoda população indígena do Rio Grande do Sul era de 89%, acima da média nacional de 85% entre os indígenas de todo o Brasil. Nos homens, o índice era de 91,4%, e nas mulheres, 86,6%. Jovens de 15 a 17 anos tinham taxa de 97,2%, enquanto entre idosos de 75 anos ou mais o índice era de 52,8%.

Quanto àscondições de moradia, 98,6% viviam em domicílios particulares permanentes. Em terras indígenas, 65,5% tinham abastecimento adequado de água, enquanto 92,8% dessa população não tinham. O acesso a esgotamento sanitário era de 7,5% em terras indígenas e de 73% fora delas. A coleta de lixo estava presente em 38% dos domicílios em terras indígenas e ausente em 91,4%.

População quilombola

O levantamento identificou 17.552 pessoas quilombolas no Estado em 2022. As mulheres representavam 50,7% desse total e 56,6% viviam em áreas rurais. Cerca de 15% residiam em territórios oficialmente reconhecidos, em sua maioria localizados fora da região urbana.

Oíndice de envelhecimento— que compara a quantidade de idosos a cada 100 jovens de até 15 anos — era de 82,7¨% entre os quilombolas do Rio Grande do Sul ante 55,0 entre os quilombolas do Brasil. Nos territórios quilombolas do Estado, o índice era de 80,3 e fora deles, de 83,1. A idade mediana era de 35 anos em todas as áreas.

Ataxa de alfabetizaçãoda população quilombola do Rio Grande do Sul foi de 90,3%, superior à média nacional de 81% entre os quilombolas do Brasil. Entre as mulheres dessa população no Estado, o índice era de 91%, e entre os homens, 89,4%. Em áreas urbanas, a taxa foi superior, de 94,2% entre as mulheres e de 93,5% entre os homens. Entre jovens de 15 a 17 anos da população quilombola gaúcha, o índice alcançava 97%, enquanto entre idosos de 75 anos ou mais em territórios quilombolas era de 48,3%.

Nascondições de moradia, 99,6% dos quilombolas gaúchos residiam em domicílios particulares permanentes. O abastecimento adequado de água alcançava 61,3% dos domicílios em territórios quilombolas, enquanto 54,9% ficavam de fora. O uso de poços profundos era registrado em 31,8% dos domicílios em territórios. No que se refere ao esgotamento sanitário, 19,4% dos domicílios em territórios quilombolas contavam com rede geral ou fossa ligada à rede, enquanto 43,3% utilizavam fossas rudimentares. Fora dos territórios, 30,8% tinham rede geral, 32,1% fossas sépticas e 31,8% fossas rudimentares.

Os cadernos completos estão disponíveis no site do Departamento de Economia e Estatística (DEE) .

Texto: Marcelo Bergter/Ascom SPGG
Edição: Secom

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