Profissionais do Centro de Hemodiálise de Balsas participaram de um treinamento voltado à prevenção de infecções relacionadas ao uso de cateteres em pacientes submetidos à hemodiálise. A capacitação teve como objetivo fortalecer a segurança do paciente e qualificar a assistência prestada, reunindo médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.
As infecções associadas ao uso de cateteres estão entre as principais causas de morbidade em pacientes em terapia renal substitutiva. Por isso, embora muitas vezes indispensáveis, os cateteres exigem cuidados rigorosos para reduzir riscos.
Os especialistas reforçaram a importância da higienização correta das mãos, do uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e da manutenção adequada dos curativos. Também foi destacado o uso do checklist de segurança e a padronização de técnicas para evitar falhas na rotina. “Treinamentos como esse são fundamentais para aprimorar os cuidados com os pacientes e prestar uma assistência segura e de qualidade”, afirmou Júlia Carmo Pinheiro, coordenadora do Núcleo de Educação Permanente do Centro de Hemodiálise de Balsas.
Durante o encontro, os participantes tiveram acesso a um vasto conteúdo, como medidas de prevenção, identificação precoce, condutas frente a casos confirmados de infecção, uso adequado de antimicrobianos, remoção ou substituição do cateter quando necessário, acompanhamento multidisciplinar do paciente e tratamento das complicações. Os profissionais foram orientados a intensificar a vigilância clínica e notificar imediatamente qualquer suspeita, garantindo uma intervenção rápida.
Foram discutidos também os fluxos de encaminhamento e a importância de um tratamento individualizado, considerando o estado clínico de cada paciente. A enfermeira Fernanda Santos Coutinho Lima, uma das participantes, frisou que o treinamento vai contribuir significativamente para a prática diária.
“Essa capacitação reforçou a importância da prevenção das infecções relacionadas aos cateteres de hemodiálise. Ela traz orientações atualizadas e padronizadas, favorecendo uma assistência mais segura e de qualidade, reduzindo riscos para os pacientes e fortalecendo a cultura de segurança no serviço”, concluiu.