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'Síndrome da Caverna': conheça o medo de sair de casa na pandemia

Queda do índice de contaminados e aumento de imunizados não são suficientes para quem desenvolve a síndrome sair às ruas

23/10/2021 às 20h10
Por: Redação Osasco Fonte: R7 - Angélica Sattler, da Record TV
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Após quase dois anos de pandemia e com a maioria da população vacinada contra a Covid-19, ainda tem gente que prefere manter o isolamento social. É o que os especialistas chamam de “Síndrome da Caverna”: quando as pessoas têm medo de sair na rua ou interagir socialmente.

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostra que a metade dos americanos adultos (49%) se sente desconfortável em retornar ao convívio social depois da pandemia. Mesmo os vacinados compartilham da mesma sensação (48%).

O primeiro sinal que a “Sindrome da Caverna” dá é o medo de sair de casa e ser contaminado, mesmo que os índices da doença já tenham caído e a pessoa já esteja imunizada.

A recomendação dos especialistas é ficar atento. Momentaneamente, a síndrome pode oferecer até um sentimento de segurança. Mas a longo prazo, pode se transformar em um grande problema de socialização.

Depois de 19 meses de isolamento e, só agora, com as duas doses da vacina no braço, a analista comercial Morggiany Aureliano  começa a retomar algumas atividades do dia-a-dia.

“Fico um pouco desconfortável, acabo desistindo de alguns compromissos, justamente por medo de pegar a doença, de trazer doença para casa, de repente infectar o meu pai que tem comorbidade, enfim, é medo”, diz Morggiany.

Na sala do psicanalista Gregor Osipoff, em São Paulo, um em cada três pacientes está passando por isso.

“Esse medo paralisa, assusta e faz com que ela faça uma reflexão diferente da vida onde ela começa a não ser tão consciente do que ela quer. Ela prefere se fechar como uma forma de se proteger.”

“Essa pessoa tem que sair da sua posição e voltar para uma posição social, e viver em sociedade, isso é importante porque, caso contrário, lá na frente, a conta chega”, afirma o psicanalista. “Não é uma pandemia que vai mudar a forma humana de viver nós vivemos em sociedade, em grupo e esse grupo é essencial para o sucesso e para o nosso amadurecimento como ser humano.”

Morggiany concorda: “Eu quero estar perto das pessoas, quero voltar a ver meus familiares, é uma vontade, uma necessidade, mas ao mesmo tempo acabo travando, voltando, desmarcando pensando duas vezes”, diz a analista comercial. “Ainda tenho medo. Ainda está sendo desafiador.”

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