Em cena ambientada em 1945, as bandeiras dos Estados Unidos expostas são a versão com 50 estrelas, que só passou a ser usada em 1960
O recém-lançado “Oppenheimer”, de Christopher Nolan, tornou-se metade do fenômeno de bilheteria de “Barbenheimer”. Mas os fãs atentos perceberam um erro em uma cena ambientada em 1945, quando J. Robert Oppenheimer, interpretado por Cillian Murphy, está em pé no meio de uma multidão agitando bandeiras americanas – com o número errado de estrelas.
“Foi bom e tudo, mas eu vou ser aquele cara e reclamar que eles usaram bandeiras de 50 estrelas em uma cena ambientada em 1945”, escreveu o usuário do Twitter Andy Craig na sexta-feira (21).
Em 1945, a bandeira americana apresentava 48 estrelas, já que o Alasca e o Havaí ainda não haviam se tornado estados americanos.
Foi em 4 de julho de 1960 que uma bandeira de 50 estrelas foi hasteada pela primeira vez nos Estados Unidos.
Em outra cena ambientada no mesmo ano, a bandeira americana correta está atrás de Oppenheimer.
Um usuário do Twitter tinha uma teoria: “Posso argumentar que isso foi feito intencionalmente, já que as cenas coloridas eram da perspectiva de Oppenheimer, enquanto as cenas em preto e branco eram de objetivas. Esta seria uma memória de Oppenheimer de sua memória atual, que tem 50 estados na bandeira.”
O filme retrata os eventos da vida de Oppenheimer, oscilando entre seus dias como estudante na década de 1920, seu tempo supervisionando o desenvolvimento da bomba nuclear durante a Segunda Guerra Mundial e as audiências do comitê da Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos em 1954 durante a era McCarthy, na qual ele foi destituído de seu certificado de segurança devido a suas associações com o Partido Comunista.
Atrás de “Barbie”, “Oppenheimer” estreou com US$ 80,5 milhões nos Estados Unidos no fim de semana, de acordo com a Comscore.
Ambos os filmes basicamente dobraram as previsões de semanas atrás, disse Paul Dergarabedian, analista sênior de mídia da Comscore.
É inédito não apenas ter dois filmes indo tão bem, mas também ajudar um ao outro com a tendência “Barbenheimer”, disse Dergarabedian.
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